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sábado, 16 de março de 2013


PONTO GERAL DE SUBIDA

Ogum mandou, chuva de fogo prá Exu ir embora

Ele é o dono da calunga, é o rei do cemitério

 PONTO DE SUBIDA DE EXU DE LINHA DE ALMAS
Sigo o meu caminho, que eu sou da linha das Almas
Digo adeus para quem fica, boa noite que eu vou embora

 SUBIDA DE POMBAGIRA

Maria amarra a saia, é hora, é hora

Maria amarra a saia, exu vai embora
Pombagira quando chama, prá dizer que tá na hora
Pombagira quando chama a falange vai embora
PONTOS OBRIGATÓRIOS DE ABERTURA

 SAUDAÇÃO
Salve Ogum (Ogunhê), Salve Oxalá (Epaô Babá)
Salve os Sete Orixás (Saravá)
Salve o Povo de Exu (Exu ê, Alupandê Exu)
E Salve o Povo Cigano (Ori ô, Ori ô Povo Cigano)

 SAUDAÇÃO À BARÁ (Povo de Cruzeiro)


E Salve a Coroa de Santo Antônio (Santo é Maior)

 SAUDAÇÃO À XAPANÃ (Povo de Cemitério)

Seu Omulu aê... Seu Omulu aá
Atotô das Almas, Seu Omulu aê
Salve, Salve, Salve a calunga  (bis)

 PONTO DE CHAMADA DOS EXUS
Eu vou, eu vou, eu vou mandar chamar meu povo (bis)
Eu vou mandar chamar meu povo, lá nas sete encruzilhadas
Eu vou mandar chamar meu povo, sem Exu não se faz nada

 PONTO DE CHAMADA
Não te quero um dia, não te quero uma noite não
É porque te quero, por toda a eternidade
Capa Preta sabe, a Esmeralda vê, a Padilha comenta
Que eu quero você  (Não te quero um dia...)
O Seu Sete sabe, a Quitéria vê, a Cigana comenta que eu quero você... (Mas eu não...)

 PONTO DE ENVOLVIMENTO
Eu vi a lua, clareando a rua, a rua...
Tinha uma garrafa de marafa, pro Senhor Bará tomar
Passou um homem, olhou e viu, tirou o chapéu
E me cumprimentou
Será, macumba, macumba
Ou será mandinga de amor

 PONTO DE EXU REI (GANGA OU MAIORAL)
Sete facas de ponta, em cima de uma mesa
Sete velas acesas, lá na encruzilhada
Exu é rei, Alupandê Exu  (bis)
Exu é rei lá nas sete encruzilhadas

 PONTO DE EXU DA MEIA NOITE
Exu da meia noite, Exu da encruzilhada
Salve o Povo de Exu, sem Exu não se faz nada

 PONTO DE CAPA PRETA
Meu pai é tumba, minha mãe também é tumba
Meu avô é o Capa Preta, e eu vou morar na catacumba

 PONTO DE CAPA PRETA
Fui lá na lomba, porque as almas me chamaram  (bis)
Prá levantar feitiço, Capa Preta é quem mandou  (bis)

 PONTO DE CAPA PRETA
Exu da Capa Preta, irmão do Seu Caveira
Ele mora na calunga, comanda a ladeira

Se não calo a minha boca, eu fico perneta
Olha lá que ele é o Exu, Exu da capa preta

 PONTO DE CAPA PRETA
Seu Capa Preta me encobre com sua capa
Quem tem sua capa escapa, oi quem tem sua capa escapa
A sua capa é um manto de caridade
Sua capa cobre tudo, só não encobre a falsidade

 PONTO DE CHAMADA DAS CIGANAS
Eu abro a toquí, eu abro a toquí, eu abro a toquí ôô
Mas é que eu á, á, á
Povo Cigano!

 PONTO DA CIGANA
Ganhei uma cabana velha, foi a cigana quem me deu
O que é meu é da cigan, o que é dela não é meu

 PONTO DA CIGANA ESMERALDA
Cigana do olho verde, tuas cartas são maiorais
Teu nome é Esmeralda, elas não mentem jamais
Alupandê, elas não mentem jamais
Cigana do olho verde, tu tens um grande amor
Ele é o Exu Capa Preta, Rainha é o teu senhor
Alupandê, Rainha é o teu senhor
 PONTOS DE EXU
PONTO DE BELZEBU
Olha o Belzebú, olha o Belzebú  (bis)
Aqui chamando na Quimbanda, olha o Belzebú
 PONTO DE BELZEBU
Eu vou botá seu nome na encruzilhada
Uma dúzia de vela, marafo e dendê
Eu vou botá seu nome na encruzilhada
Uma galinha preta eu vou dar prá você
Ererê, Ereuá, o feitiço que você fez prá mim
Eu mando de volta prá você
Meu santo é forte, sou filho de Belzebu
Na minha casa não entra urubu
 PONTO DE CAPA PRETA
Nagô ô ô ô, eu sou filha do rei nagô (bis)
Eu sou filha do rei Oxalá, do Seu Sete e de Xangô
Entro na gira e faço com fé, recebo força sou filha de fé
O meu pai sempre venceu demanda, com ele não há nenhuma demanda
O meu pai vem de Aruanda, seu Capa Preta entra na Umbanda
PONTO DE FIRMAçÃO DAS POMBAGIRAS
Bombojira, gujango jango
Bombogira jamu gonguê, ai ai aierê
Bombogira jamu gonguê, ai ai aierê

PONTO DE ZÉ PELINTRA
Tira seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor
Se hoje prá você eu sou espinho, espinho não machuca a flor, la-la-iá...
Eu só errei quando juntei minha alma à tua
O sol não pode viver perto da lua

 PONTO DE ZÉ PELINTRA
Eu encontrei, Zé Pelintra na estrada
Chorava pelo amor de sua amada
Ele chorava por uma mulher (bis)
Que não lhe amava

 PONTO DE ZÉ PELINTRA
Oi Zé, tá na mira da lagoa, toma cuidado com o balanço da canoa
Oi Zé, mas com tudo o que fizer, toma cuidado com o balanço da mulher
Cuidado, cuidado, Zé Pelintra chegou
Cuidado, Cuidado, Zé Pelintra é doutor

 PONTO DE ZÉ PELINTRA
Trabalho prá sustentar mulher e sogra, mas o patrão só me logra, quem poderia correr  (bis)
Agora, eu quero ver, quem é malandro não pode correr

 PONTO DAS POMBAGIRAS
Pombagira é, mulher de sete maridos (bis)
Mas cuidado com ela, que ela é um perigo (bis)

 PONTO DE POMBAGIRA RAINHA
Rainha sua coroa brilhou (bis)
Rainha, que vem lá do cemitério
Pombagira das almas, sua coroa tem mistério
 PONTO DE POMBAGIRA RAINHA
Oi que linda mulher, Exu lá no cruzeiro
É pombagira, exu, lá no cruzeiro
Ela é Rainha, exu, lá no cruzeiro

PONTO DE TRANCA-RUA

Lá na encruzilhada tem um rei
E esse rei se chama Tranca-Rua
Nas na encruza tem outro rei
É Seu Capa Preta e a Rainha Cigana
 PONTO DE TRANCA-RUA
O sino da igrejinha faz belém-blém-blom (bis)
Deu meia noite e o galo já cantou
Seu Tranca-Rua que é o dono da gira
Oi corre gira que Ogum mandou
 PONTO DE TRANCA-RUA
Deu meia noite, a lua se escondeu
Lá na encruzilhada, dando a sua gargalhada,
Tranca-Rua apareceu
A Laroiê, a laroiê, a laroiê
É mojibá, é mojibé, mojibará
Lá, na encruzilhada dando a sua gargalhada
Tranca-Rua apareceu
PONTO DE DESTRANCA-RUA

Destranca-Rua, destranca os meus caminhos
Que foi fechado pelo povo pequenino

 PONTO DE DESTRANCA-RUA

Bará da rua, Bará ô Exu
Bará da rua, saravá Destranca-Rua


PONTO DAS POMBAGIRAS
De vermelho e negro, vestida à noite um mistério traz
De colar de contas, brinco dourado, a promessa faz
Se é preciso ir, você pode ir faça o que quiser
Mas cuidado amigo, ela é bonita, ela é mulher
E num canto da rua, zombando, zombando, zombando está
Ela é moça bonita girando, girando, girando lá
Oi girando laroiê, oi girando laroiá

 PONTO DE TIRIRI
Exu Tiriri, Lanã
Lanã, cadê o Tiriri
Mas ele veio de Aruanda, prá salvar filhos de Umbanda
Exu Tiriri, Lanã

 PONTO DE TIRIRI
Santo Antônio pequenino, amarrador de burro bravo
Quem mexer com Santo Antônio, tá mexendo com o diabo
Rodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio rodeia
Tiriri matou um gato, partiu ele em pedacinho
Convidou a ciganinha, prá não comer sozinho, rodeia
Rodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio, rodeia

 PONTO DAS POMBAGIRAS
A minha casa é de pombo, a minha casa é de pombo
Só dá prá dois morar
Eu e você, você e eu  (bis)


PONTO DE CHAMADA (JEJO)
Oi, balança a figueira, oi balança a figueira
Oi balança a figueira, eu quero ver Exu cair
Cadê o (.....) que eu não vejo (ele/ela) aí...


CHAMADA DAS POMBAGIRAS

Se é Bará eu não sei, se é Exu também não
Só sei que veio de lá, prá trazer a proteção
Oi corre, corre Pombagira, oi deixa a gira girar
Oi corre, corre Pombagira, Exu Bará vai trabalhar

PONTO DE EXU

Carro não anda sem roda, Exu não anda sem dendê (bis)
Movimento da roda é grande, faz a pequena mover (bis)
Ererê, ereuá (bis)
Caminhou, caminherê, caminhou caminherá  (bis)
Caminhou setenta léguas prá chegar nesse congá


PONTO DAS POMBAGIRAS

Pombagira, se tu és uma rosa
Foi nascer, num manto de espinhos
Pombagira, se tu és uma rosa
Oi Pombagira, abre os nossos caminhos


PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO

Seu galo é preto, é do bico amarelo (bis)
Ele pertence a Sete Covas, ele é do cemitério  (bis)


PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO

Eu fui no cemitério às onze horas do dia
Exu se levantava e a catacumba tremia
Dim dim, dom, o sino de lá batia
Dim, dim, dom e a catacumba tremia


PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO

Todo o Exu que ri, ele ri mas fala sério (bis)
Ele mora na calunga, ele é do cemitério (bis)


PONTO DE POVO DE CEMITÉRIO

Vela grande não me ilumina, toco de vela me iluminou
É cavaco de pau, feito de madeira
Caixão de defunto é de qualquer madeira


PONTO DA POMBAGIRA ROSA VERMELHA

Rosa Vermelha, rosa vermelha sagrada
Rosa Vermelha, é Pombagira das Sete Encruzilhadas
Mas quando ela vem, girando, girando
E dando risada
Cuidado amigo, que ela está de saia rendada


PONTO DE EXU CAVEIRA

Portão de ferro, cadeado é de madeira (bis)
Quem manda na calunga ainda é o Exu Caveira (bis)
Caveira, Caveira, mas o seu povo chegou prá trabalhar

PONTO DE JOÃO CAVEIRA

João Caveira, canela e osso, e osso em pó (bis)
Caveira, Caveirinha, quem me deve me paga
Caveira, Caveirinha, no ponto da meia noite


PONTO DE JOÃO CAVEIRA E TATA CAVEIRA

Mas ele mora na pedra cruzada
Onde não passa água, onde não brilha o sol
Mas ele é João Caveira aê
Tata Caveira aê, da calunga aê


PONTO DE CAVEIRA

Atotô Obaluaiê, amasoquê
Seu Caveira é o nosso rei
Ele traz a união, traz a força e proteção
Atotô

PONTO DE SETE SAIAS

Oi vê, vem descendo a serra, Gangá

Oi vê, vem descendo a serra

Mas era a Sete Saias, Gangá

Oi vê vem descendo a serra (oi Ganga)

 


PONTO DE EXU DE DUAS CABEÇAS

Exu que é de duas cabeças, ele faz a sua gira com fé
Uma é da calunga pequena, e a outra é de Jesus Nazaré


PONTO DE MARIA QUITÉRIA

Mas eu te chamo, te chamo, Maria Quitéria
É no buraco que ela mora, no cemitério
Alupandê, Maria Quitéria
Alupandê está na terra


PONTO DE EXU MORCEGO

Seu terno branco, sua bengala (bis)
Lá na encruzilhada, Dig-dig-dé
Ele dá risada

PONTO DE MARIA PADILHA

Maria Padilha foi anjo no céu
E lá do céu ela foi despejada
Na boca de quem não presta
Maria Padilha é qualquer uma


PONTO DE MARIA PADILHA

Arreda homem que aí vem mulher (bis)
Aí vem Maria Padilha, rainha do Candomblé
Tranca-Rua vem na frente prá mostrar quem ela é


PONTO DE MARIA PADILHA

Se você quer patuá e quiser ganhar
Falando com a mulher ela vai te ajudar
Alupandê prá Maria passar, oi abre a roda que a Padilha vai girar
Abre essa cova quero ver tremer, abre essa cova quero ver balancear
Maria Padilha dasAlmas, o cemitério é o seu lugar
É no cruzeiro que a Cigana mora, é lá na lomba que a Padilha vai girar (bis)




PONTO DE MARIA PADILHA

Maria Padilha eu preciso de você (bis)
Vamos jogar o jogo da amarelinha
Se eu perder você me ganha, se eu ganhar você é minha



PONTO DE MARIA PADILHA

O teu olhar é sereno, o teu olhar me fascina (bis)
Mas ela vem girando, na Linha das Almas, Maria Padilha



PONTO DE MARIA PADILHA

Você sabe quem sou eu, você sabe quem sou eu
Eu giro ao meio dia, eu giro à meia noite
Eu giro a qualquer hora
Você sabe quem sou eu, você sabe quem sou eu
Eu sou Exu mulher
Oi me diga seu nome, oi me diga seu nome
Sou a Maria Padilha, rainha do Candomblé


PONTO DE MARIA PADILHA

Que moça é aquela, de rua em rua
Bebendo cachaça e caindo na rua
Ela é Maria Padilha (bis)



PONTO DE SAUDAÇÃO (jejo)

Ina Ina é mojibá, é mojibá
Ina Ina é mojibá
Seu (...) é mojibá



PONTO DE EXU MARÉ

Eu vim do mar, eu vim da beira da praia
Prá saudar Exu Maré, e as falanges lá do mar



PONTO DE EXU MARÉ

Ô marinheiro, ô marinheiro
Quem te ensinou a nadar (Marinheiro só)
Ou foi o tombo no navio, ou foi o balanço do mar
Mas eu não sou daqui, eu não tenho amor
Eu sou da Bahia, de São Salvador
Mas ele vem correndo, vem todo faceiro
Todo de branco, com seu bonezinho


PONTO DE EXU MARÉ e POMBAGIRA DA PRAIA

Exu Maré, maré, maré
Afirma o cabrito, levanta o quatro-pé
Afirma o seu ponto vem chegando Exu Maré
Exu Maré, Pombagira da Praia, exu na areia


PONTO DE SETE ENCRUZILHADAS

Seu Sete, meu amigo de alma
Seu Sete, meu irmão quimbandeiro
Girar, tomo o mundo gira
Mas o Seu Sete é da coroa de Oxalá, la-la-raiá


PONTO DE SETE ENCRUZILHADAS

Oi Sete, oi Sete omi bará
Oi Sete, oi Sete, é bará ô


PONTO DE EXU MARABÔ (JEJO)
Oi Cainana, quem te batizou Cainana (bis)
Foi uma mulher, na beira do rio
Quem te batizou, te chama Marabô

PONTO DE EXU MARABÔ

Eu fui no mato, Gangá, cortar cipó
Eu vi um bicho, Gangá, de um olho só
Ai Exu Ganga, Exu Ganga é Marabô  (bis)

PONTO DE SAUDAÇÃO

A lua branca, alalundê
A lua branca, alelundá
Exu é Pavenã, Exu é Pavenã
Exu é Pavenã, Omulu aê aê


PONTO DE FESTA DE EXU

Exu quando se casou, um grande banquete ele deu
Tinha espinha de peixe, ô gente, Dim-dim-Dom
Oi quem tem olho ruim não olha prá eu  (bis)


PONTO DE FESTA DE EXU (jejo)

Houve uma festa no Inferno, Seu (...)convidou todos os capetas
(...) apareceu de terno, Seu (...) de gravata borboleta


PONTO DE FESTA (EBÓ DE EXU)
Olha o ebó de Exu (quem quer)
Olha o ebó de Exu (quem vai querer)

PONTO DE EXU DO LODO
Exu do Lodo, você não é brincadeira
Exu do Lodo, você mora na ladeira
A capa prá Exu que eu mandei fazer
Não era prá Exu, é prá Bará Lodê


PONTO DE EXU VELUDO
Ai Veludo, mora na boca do brejo
Ele mora na calunga, ele é do cemitério


PONTO DE EXU VELUDO
Comigo ninguém pode, mas eu posso com tudo
Lá na minha encruzilhada, me chamo Exu Veludo


PONTO DOS EXUS
Eu vi o Exu velho, no alto do chapadão
Comendo jaca madura e jogando verde no chão


PONTO DOS EXUS
Exu é só, não tem parente
Seu chapéu de palha, o seu paletó
Foi na enchente


PONTO DE EXU MANGUEIRA
Oi Mangueira, em que altura foi morar
Foi você mesmo quem disse, que nasceu em Cascadura



PONTO DE MARIA MULAMBO
Oi que caminho tão escuro, que vem passando aquela moça
De vestidinho de chita, estalando osso, puro osso
Mas ela é a Pombagira, é a Maria Mulambo


PONTO DE MARIA MULAMBO
O teu pó é real, o teu pó é real
Mulambo é pombagira que carrega uma vassoura
Vem da calunga vem, vem da calunga vem
Maria Mulambo que carrega uma vassoura


PONTO DE EXU ALEIJADINHO
Exu era um homem pequenino,
Além de ser pequeno, aleijadinho
Oi vai levando todo o mal, ô Seu Exu
Que encontrar em meus caminhos

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