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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Abaluayê



OBALUAYÊ
Nanã era considerada a deusa mais guerreira de daomé. 
Um dia, ela foi conquistar o reino de oxalá e se apaixonou por ele. 
Mas este não queria se envolver com outra orixá que não 
fosse sua amada esposa yemanjá. Por isso, explicou tudo a nanã, 
mas ela não se fez de rogada.
Sabendo que oxalá adorava vinho de palma, embriagou-o. 
Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por nanã, 
que acabou ficando grávida. Mas por ter transgredido 
uma lei da natureza, deu a luz a um menino horrível, 
não suportando vê-lo, lanço-o no rio. 
A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada. 
Por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros orixás.
De tempos em tempos os orixás se reuniam para uma festa. 
Todos dançavam, menos obaluaiyê, que ficava espreitando da porta, 
com vergonha de sua feiura. Ogum percebeu o que acontecia e, 
com pena, resolveu ajudá-lo, 
trançando uma roupa de mariwo - uma espécie de fibra de palmeira - 
que lhe cobriu todo o corpo. 
Com este traje ele voltou a festa e despertou a curiosidade de todos, 
que queriam saber quem era o orixá misterioso. 
Yansã, a mais curiosa de todas, aproximou-se, e neste momento, 
formou-se um turbilhão e o vento levantou a palha, 
revelando um rapaz muito bonito. 
Desde então os dois orixás vivem juntos, 
e os dois passaram a reinar sobre os mortos.

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